segunda-feira, 27 de outubro de 2008

No país dos mamutes: festaDeleitamos no momento porque o amanhã também a nós pertence e só amanhã falaremos sobre isso - quando já for hoje. No país dos mamutes liberdadeVoamos na altura, largura e profundidade que nos aprouve. Inventamos nosso certo e errado, nossas leis, nosso julgo e nosso perdão. No país dos mamutes: homens-deuses. Nós, criadores de nós mesmos, autores e consumadores de nossas dúvidas e certezas apoiadas em nosso fabuloso poder evolutivo. No país dos mamutes: sucesso. Abastecidos por aplausos e insuflados de elogios, encontramos o caminho do progresso, dos homens-deuses, dos deuses que somos. No país dos mamutes: conhecimento. Esse prazeroso veneno que alimenta-nos com verdades insípidas e dúvidas incolores, dissolvendo o que ainda nos sobrou da inútil fé. No país dos mamutes: Darwin. 1, 2, 3 e pluft (onomatopéia de varinha de condão): -Bem vinda Consciência! No país dos mamutes: falta. Espaço oco, vazio - entupido, quase derramando de festa, liberdade, homens-deuses, sucesso, conhecimento e varinhas de condão.

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